Hacker Beduína
De uma remota aldeia montanhosa na Tunísia, Kalt, uma hacker, toma as ondas de rádio no norte da África e na França para transmitir mensagens políticas. Quando Julia, uma oficial da inteligência francesa, entra no caso, ela voa da França para se infiltrar no mundo dos hackers e descobrir quem está por trás das interrupções. As coisas rapidamente se transformam em um jogo de gato e rato, em que Kalt e Julia jogam uma contra a outra para conseguir o que querem.
Nadia El Fani dirigiu seu primeiro longa-metragem, Hacker Beduína, em 2002. O documentário de longa-metragem Ouled Lenin foi lançado em 2008. Laïcité Inch’allah! foi exibido no Festival de Cinema de Cannes em maio de 2011; esse filme trouxe ameaças de morte e processos judiciais, e ela correu o risco de ficar cinco anos na prisão. As acusações foram rejeitadas em 2017, após uma batalha jurídica de seis anos na Tunísia. Em 2012, foi lançado o filme No Harm Done, vencedor do Grande Prêmio no FESPACO 2013. Esse filme foi uma resposta cinematográfica à campanha de ódio e às ameaças de morte. Em 2013, ela co-assinou Our breasts, our weapons!, um documentário sobre a jornada do movimento FEMEN. Full Stop 2022, seu filme mais recente, é uma autoficção filmada durante o confinamento de 2020.
EUA, 2006, 100’
diretora
Nadia El Fani